Dia Mundial da Conscientização da PTI - Púrpura: doença precisa ser tratada para evitar consequências graves

Dia Mundial da Conscientização da PTI - Púrpura: doença precisa ser tratada para evitar consequências graves

No dia 24/9 é comemorado o Dia Mundial da PTI - Púrpura Trombocitopênica Idiopática (ou Imunológica), uma doença hemorrágica pouco frequente, caracterizada pela redução na quantidade das plaquetas, que pode provocar sangramentos espontâneos e/ou hematomas.  

Por se tratar de uma doença autoimune, na PTI, o sistema imunológico produz anticorpos contra as plaquetas, provocando destruição e consequente redução da quantidade de plaquetas. A PTI também pode ser desencadeada por uma infecção. “Com a redução no número de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação do sangue, há risco de ocorrer sangramentos, principalmente na pele, nariz e gengivas”, explica a hematologista do Hemacore – Centro de Hematologia, Leila Pessoa de Melo.   

Alguns sinais e sntomas da PTI são: 

  • Petéquias (pequenos pontos avermelhados na pele) 
  • Hematomas espontâneos 
  • Sangramentos persistentes (nariz, menstruação intensa, sangramento das gengivas, sangue na urina ou fezes)  

A PTI é mais comum em adultos e a maioria dos pacientes responde bem ao tratamento inicial. A doença pode se tornar crônica e raramente é fatal.  “Pacientes com diagnóstico de PTI precisam ser acompanhados por um hematologista. O tratamento, que é feito por meio de imunossupressores, mais frequentemente o corticoide, é recomendado dependendo do número de plaquetas e da ocorrência de sangramentos.  Esses pacientes também precisam de monitoramento antes de se submeterem a procedimentos cirúrgicos”, explica a hematologista.  

Paciente de PTI pode tomar a vacina da Covid? 

A ABHH (Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia) não contraindica a vacina da Covid para pacientes com PTI, mas a recomendação deve ser feita pelo hematologista que acompanha o paciente. 

Isto porque, após a vacinação, embora seja raro, há um risco de haver uma piora da plaquetopenia (queda na quantidade de plaquetas). Após a vacinação, o paciente deve ser monitorado pelo médico por meio de exames de sangue.  

 


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Assessoria de Comunicação

Vanessa Fernandes

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